Perfis profissionais funcionais criam carreiras bem sucedidas

As relações de poder estão presentes em todas as organizações. Cada líder exerce um tipo específico de influência sobre seus subordinados, que, por suas vezes, dão liga ou sentido aos líderes e suas decisões. Por isso, é fundamental que o executivo se autoconheça para extrair de sua equipe o máximo de resultados que ela pode oferecer. A direcionadora de carreiras executivas Aline Caldas explica, a seguir, um dos meios para chegar a essa visão realista de si mesmo.

 

Existe hoje no mercado, uma avaliação que detecta o perfil da pessoa e, assim, demonstra se ela é mais habilidosa na execução de tarefas e demandas ou na liderança de equipes e projetos. Essa ferramenta se baseia na teoria da sociobiologia, que evidencia que, entre os animais “superiores”, existem os “alfas”, indivíduos que comandam o bando e se destacam por sua ferocidade, determinação e liderança.

 

Profissionalmente, o ser humano se divide em dois tipos. O alfa é caracterizado por personalidade forte. Geralmente, é a referência de uma organização, independente do cargo que ocupa. O líder ou formador de opinião é um exemplo. Já o beta não possui o mesmo poder de influência do alfa, mas promove a união na organização, por ser maleável e diplomático. Ele consegue absorver bem os comandos dados pelos superiores, sem ficar com o orgulho ferido por receber uma ordem ou ter uma tarefa delegada para si por outra pessoa. É essencial para o funcionamento do time, mas não consegue atuar sozinho.

 

“Competitividade, senso de urgência e agressividade são traços de personalidade encontrados em todos os seres humanos. A diferença entre os alfas e betas é que, nos primeiros, eles são temas de risco, isto é, podem colocar relacionamentos interpessoais, liderança, gestão e resultados em xeque”, destaca a direcionadora de carreiras. A sobressaliência de um ou mais aspectos críticos de personalidade e comportamento em detrimento dos outros indica, nos alfas, quais características profissionais próprias aos líderes estão funcionais ou disfuncionais no trabalhador:

 

  • Comandante | Possui liderança, força decisória. Quando funcional, consegue ser ouvido e comandar mesmo em situações adversas, engajando as pessoas em busca de seu objetivo. Quando disfuncional, é um ditador, um tirano, que não consegue ouvir opiniões divergentes das suas e está sempre certo.

 

  • Executor | Em um contexto funcional consegue despachar demandas, mostra caminhos e sabe o que fazer. Assim, conquista confiança da equipe, que segue seus comandos, executando suas ideias. Se estiver disfuncional, geralmente, gerencia detalhes do projeto, se apega ao micro e esquece-se do resultado geral e final.

 

  • Visionário | Está à frente de seu tempo, consegue enxergar oportunidades ou obstáculos a curto, médio e longo prazo e ainda planejar melhor a tomada de ações. Disfuncional: imagina, pensa, planeja demais, mas não executa ou resolve nada.

 

  • Estrategista | Em estado funcional, avalia ações e repercussões negativas e positivas e consegue antecipar soluções para futuras demandas, solicitações de sua equipe ou trabalho. Quando está disfuncional, se perde neste caminho, cria ramificações de demandas e se perde quanto às prioridades.

 

Aline também detalha que um dos resultados deste processo de autoconhecimento são as indicações de possíveis pontos fracos, ou de perda de energia na autogestão carreira profissional. Segundo ela, muita gente empenha esforços desnecessários ao seu perfil e, assim, acaba se tornando disfuncionais. Nesses casos, a ajuda de um profissional pode potencializar funcionalidades e eliminar fraquezas, de forma a otimizar o engajamento de seus pares e colaboradores.

 

A avaliação de perfil

O Alpha Assessment, nome oficial dado à avaliação, consiste em um questionário. Após a obtenção e análise das respostas dadas pelo cliente, há uma segunda etapa. Trata-se de uma reunião devolutiva, na qual a direcionadora de carreiras explica ao cliente quais são os traços mais fortes na personalidade dele, qual perfil profissional ele tem e se está funcional ou não. Aline é licenciada pela Sociedade Brasileira de Coaching, para aplicar esta técnica aqui em Belo Horizonte, em seu escritório, à rua Alberto Cintra, 210, sala 408, União.

 

Sobre Aline Caldas

Facilitadora de vida pessoal e de carreiras executivas formada pela Sociedade Brasileira de Coaching, da qual também é membro. Também possui 10 anos de know-how como coordenadora administrativa de setores de Recursos Humanos, Contabilidade, Tributário e Financeiro, cargo por meio do qual adquiriu habilidades em gerenciamento de conflitos e auxílio em decisões estratégicas nas organizações. Outras informações podem ser obtidas em seu site profissional por meio do link  www.alinecaldas.com.